As ruas estão desertas, não se ouve um único ruído no ar. Os candeeiros altos de um verde escuro, piscam constantemente sem conseguir encontrar o ritmo certo e continuarem acesos. As estradas estão molhadas e escorregadias da chuva que caiu, relativamente á pouco tempo, o ar ainda cheira a água fresca acabada de cair das nuvens e as ervas daninhas que crescem entre a calçada da rua estão verdes e saudáveis, com vontade de crescer. Apesar da luz intensa da Lua alta, lá no céu negro como o breu, as ruas continuam sombrias, obscuras, frias sem réstias de vida ou de respiração ofegante.