Não sei por onde começar, mas sei que preciso de falar comigo própria - com os meus botões -, tentar desabafar e tentar racionalizar as coisas ao máximo. Estou sem a mínima noção do que se esta a passar, o que se passou e nem estou interessada em olhar para um futuro próximo do que e que ira acontecer! Ando a mil a hora, as palavras já não me percorrem a saliva e neste mar sem fim eu ando simplesmente a nora, a procura de respostas e de ti... Não acho caminhos mas continuou a apanhar os cacos do chão, das vezes que me magoei por tua causa e, afinal no meio disto, por causa de todos vocês! Como nada e fácil de digerir, tolerar.Como tu, não és fácil de perceber e decifrar, mas porra, eu continuou a tentar mesmo que seja muito difícil! Erro, meto muitas vezes o pé na poça, mas, no fim peço mais que umas banais desculpas! Desculpa, uma palavra que sempre me deu o no na garganta de dizer, de admitir, mas digo-te o SEMPRE. e nunca as recebo do teu lado. Ironia. Doí, doí como a merda mas nunca gostei de ser tomada por fraca, débil, aguento o que tenho de aguentar e quando não posso mais, faço o que melhor consigo, escrevo. Porque quando escrevo, as palavras saem mais sentidas, mais reais e quem ,algum dia, as ler ira senti o que eu sinto - ou senti -, lutar por aquilo que eu já tentei e não ira dar um fim a historia como eu dar-lhe-ei. O meu final, ira escrever-se sozinho, com as suas palavras, conjugar o modos e o tempo ao seu gosto e adjectivizar, ao ponto de imaginar os pormenores na minha cabeça e sentir que não o consegui acabar e tomar a decisão final. Por mais que isso pareça mau, para mim não será. Custa sempre tomar o rumo decisivo, e o meu nunca foi o melhor.