Há dias, que não escrevo nada ou pelo menos nada de jeito. Tenho um artigo do jornal para fazer e a inspiração para o começar, aparecem e desaparecem repentinamente. Posso até confessar que aparece mais quando estou em aulas como a de Filosofia, onde nada do que se passa á minha volta é credível. Penso em mil e uma coisas ao mesmo tempo, e o jornal e as coisas que tenho de redigir para entregar á professora Teresa, são uma delas. As outras coisas, são no mínimo desinteressantes ou não têm qualquer permissão minha para serem faladas. A melhor coisa que eu fazia, era proibi-las de serem se quer pensadas mas, na minha cabeça flutua sempre mais que um pensamento e os que flutuam são tudo menos simples. Mesmo se eles fossem simples eu continuava a pensar neles. Nem vale a pena. Tomei várias decisões esta semana, pelo menos acho que foram decisões, e fiquei no mínimo surpreendida porque, decidir não é muito a minha área especialmente quando o que é decidido se baseia em mim. Fiquei contente. Não, não vou partilhar as sentenças até porque, como a indecisão é o meu segundo nome pode haver umas mudanças aqui e ali, e espalho-me ao comprido como outras vezes… Já é um vício. Penso que será o melhor para mim, pelo menos presumo isso. O melhor para mim é um algo que nem a minha mãe ainda sabe responder. Ela só acha e achar é arbitrário. Toda a gente pode achar. Bem ou mal. E se ela acha, eu também… Nem eu sei o que é melhor para mim, o que é razoavelmente mau, por isso, faço o que me aproxima mais do bom. Do achar bom. Talvez um dia, consiga ver o que é melhor para mim.